sábado, 21 de maio de 2011

High Snobiety


Alô alô meus marcianinhos!

Então que tal este fim-de-semana prolongado essas jornadas, hein?

Bem, a fada tirou estes dias para reflectir. Enfim, entenda-se que não tenho como espacadelas introspectivas retiros espirituais no Tibete, ou ler Kierkegaard à beira-mar, ou jantares com o Deepak Chopra. Naaah, nada disso. Aqui na fadolândia vive-se tudo assim mais down, down, down-di-down. Os meus períodos de reflexão acontecem nos momentos em que me dedico à arte de coçar o rabo (arte milenar tão afamada que já foi previamente referida neste nosso querido espaço virtual), como que à revelia da minha própria vontade. Assim sendo, vamos reformular:

A fada tirou estes dias para coçar o rabo. (Curtiram a transição à la Inception? Christopher Nolan would be proud. OK, now I'm totally dreaming. Get it? Get it? Pun after pun. I'm so awesome and not modest at aaaall.)Por coincidência, uma parte do meu cérebro revela-se extraordinariamente activa nos momentos em que o meu ser se sente menos animado e trabalha velozmente, apresentando hipóteses, estabelecendo raciocínios, tirando conclusões. Eu sei que hoje não páro com as referências mas isto remete-me para uma música dos Massive Attack. ( I against I - ch-ch-check it out if u'r down 2 some good dubstep.)

Resumindo e não concluindo, enquanto via a Ellen Degeneres uma luz (ou uma treva?) abateu-se sobre mim: vivemos num mundo snob. Apesar de existir um canídeo televisivo chamado Snobs (estou on fiya com as referências) não quero dizer que vivemos num mundo cão.

"Um mundo snob? Qué ito?" - perguntarão os meus xuxus.

Façamos um teste.

Are you a snob?

Instruções: Escolha uma das opções apresentada em cada alínea. Guarde as escolhas para si e no final reflicta sobre quem é.
(1)


 




(2)


(3)

(4)


(5)



(6)
                                

(7)


Ok, eu facilitei-vos a vida imensamente. If you choose number two guess who's a snob too?*

Tendo em conta, a alínea número 7, não era necessário fazer o teste porque somos snobs à partida. No entanto, as restantes alíneas servem para elucidar dois aspectos: a) podes ser snob e não ser dentista (afinal qualquer ser humano poderia escolher as segundas hipóteses) e b) podes adicionar ao teu estado snob outros degraus de snobeira (mais é mais).

Esta história do mundo snob pode não ter ficado claro para alguns.

Afinal, no nosso mundo dentário, a snobeira quando confrontada com certas e determinadas bocas putrefactas pode ficar profundamente abalada, não é? - perguntarão vocês ingenuamente.

Mas é aqui, meus caros e caras, que reside a beleza da coisa. Apesar dos trâmites da nossa profissão, conseguimos ser incrível, insensata, incoerente, implacável, iiinfiiiiniiiitameeeente snooobs. Aaaah, os esgares de nojo e superioridade que é possível fazer debaixo de uma máscara...

You know you love me,

Pózinhos de Flúor,

Tooth Fairy.

*editor's note:
  • Repararam no ar de felicidade do Messi? 
  • Os sapatos Valentino calçados são capazes de ser das coisas com picos mais elegantes à face da terra. (Confiram click click.) Tenho uns em tamanho 2.
  • Os Arcade Fire vêm ao SBSR e adivinhem quem tem exames nessa altura?
  • Yum Um, Yum Dois
  • Yum Um, Yum Dois
  • Mac é vai isso man?
  • Quem somos nós ?/! click the link
  • In spite of it all, can you not love (and I don't mean it in a kitsh-y way, I'm talking about true love) CR7, Christian Loubotin, Green Day (circa '93), doughnuts, getting shitfaced, Toshiba, and well the world? I cannot not. I've got nothing but love for you...última referência! 


sábado, 14 de maio de 2011

Meus amores, meus "braces" voadores

Este título saiu um pouco ao lado, mas fazer isto rimar e ao mesmo tempo fazer sentido dentariamente não é fácil. The funny thing is é que o título nem tem nada a ver com o nosso tema de hoje.

O tema de hoje é....



.....



Is the antecipation killing you....



.....



Oh yeah, wait for it....

.....



.....


It's Britney bitch!




....


....


Just teasing you



....



you're going to OMFG your pants:


(Ponham o vídeo a tocar enquanto lêem for maximal effect.)


Os Dental Awards!


As-Salamu Alaykum!*

Agora que as Dentíadas e a Semana Académica já vieram e se foram (reparem no placement do "se" só e somente depois do verbo ir no Pretérito Perfeito, para não originar mal-entendidos), a party pela qual toda a comunidade com inclinação e fetiche pela cremalheira, os aficionados do sorriso, os pervs da dentadura, toda a maltinha que curte Xylitol, tanto mas tanto aguarda, anseia, deseja está aí ao virar da esquina.

A fada é bastante perspicaz, como vocês decerto já se devem ter apercebido...ou não, porém esta esperteza tem muito fundamento num certo elemento químico pulverizado. Pois é, pois é...é esse o meu segredo. E com esta história das parcerias público-privadas acabarem, perdi o meu dealer, a minha parte privada, portanto a minha parte pública (moi le fadinhá) anda a poupar os pós. Toda esta chachada rabanada macacada para dizer que o meu feeling (o tal que pode não estar o mais accurate devido à necessidade de racionamento de pós) diz-me que o tema dos DA é ORIENTAL vibes.

Acho que mereço um doce por ter chegado a esta conclusão sozinha, tendo em conta que os cartazes espalhados pela faculdade não são minimamente reveladores.



Sinceramente, a fada não poderia estar mais encantada com a escolha do tema, ainda que dúbio (afinal ponho um Sari ou trago a Shisha? ).

Mas quer a faculdade fique a cheirar a caril ou a canela, (ou a ambos), o que interessa é que a festa promete (com o álcool na cabeça este tipo de odor também deverá passar ligeiramente ao lado às narinas mais incautas).

Quer tenhamos muito disto:



Ou disto:



Vai ser um festão minha gente.


Wa alayk Salam!

ou

You know you love me,

Pózinhos de Flúor,

Tooth Fairy.


* editor's note: As salamu alaykum quer dizer: a paz esteja contigo. Espero mesmo que a paz esteja convosco porque, meus "braces" voadores, the times they are a-changing and a-getting worse (não consigo evitar ver as notícias, okay, shoot me).

sábado, 30 de abril de 2011

Keep up with me as we lose control

Então meu povo, como vai isso?

Há muito que não comunicamos, temo dizer que, em parte, por minha  grande culpa.
A fada tem andado ocupadíssima, a espalhar pós pela Assembleia da República, por sedes de determinados partidos políticos, até por Bruzzzzelas (à Finlândia não fui, .|. para eles).
Enfim, entretanto cansei-me, gastei os pós porque quem os teve de snifar fui eu. Estes filhos da mãe têm genica para c******, pelo menos no que diz respeito a  fazer merda (o que acho que está para durar).

Fiquei bastante abalada psicologicamente com o que se tem passado no mundo ultimamente, ele é desastres nucleares, ele é FMI's, ele é o cabrão do Messi a lixar a festa de um gajo, é muita história para seres de 2,5 cm.

Por estas razões e todas as possíveis e inimagináveis, ausentei-me para relaxar e decidi fazer o que a nossa geração faz melhor: PARTY!

Nós somos a geração da música untz-untz-untz, do beber até cair, do in-hale (e não só), da puta da loucura. Podem dizer que outras gerações já o faziam, mas nós fazemo-lo melhor, mais rasca. Não há nada como esperar pelo escuro, pelo tarde, sair com a nosso "posse" e saber que vai ser excelente. E chegar ao spot, ouvir o boom-boom de surdina e depois...depois vocês sabem, depois é de dia outra vez.

Qualquer ressaca é melhor que do que ficar em casa a ouvir o noticiário: que é o fim do país, do mundo, é o Apocalipse, socorro! (Ou à espera das notas de MDPC...bioquímica 2.0?)

Que os sub-woofers calem todos os Zés, Pedros, Paulos, Franciscos, Angelas, Pouls e a tropa de elite toda.

A fadinha anda a festejar, nem sabe o quê, mas o que interessa é que ajudou a repôr o stock de pós.

Graças aos anjinhos, vêm aí as Dentíadas e a Semana Académica.

É para aproveitar meus lindos, porque os meses que se avizinham não vão ser pêra doce.

Missed you bitches <3



You know you love me,

Pózinhos de Flúor,

Tooth Fairy.


PS: Para vos aquecer!

Para os mais mild:



Para quem não anda a bater bem da marmita:


Para quem está no meio: a classe média vai desaparecer you know that right?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobre a surrealidade

O medo, o pânico e o horror. Guten Tag!

Parte 1.

Esta tarde a fada teve a oportunidade de assistir a uma maravilha televisiva como há muito não tinha oportunidade. 



Parte 2.

Sobre os transportes públicos or should I say hell rides?

A fada devido ao frio, à chuva, enfim, ao mau tempo generalizado, tem andado de transportes públicos, durante estes últimos dias. Tenho a dizer que se fora do autocarro/metro/comboio se pode morrer de frio, dentro deste é possível morrer-se devido ao cheiro putrefacto de gente que desistiu do banho há muito tempo.


Parte 3.

Que m**** é esta de bactérias alienígenas aqui na bela da Earth? Dei de caras com uma dessas a ir buscar um dente à Califórnia e man, apanhei o susto da minha vida. O Arsénio mete-me medo.


Este mundo anda muito 5thdimension-esque para o meu gosto. F***!

You know you love me,

Pózinhos de Flúor (andamos todos a precisar e ainda nem começou a época de exames),

Tooth Fairy (a very disturbed one).

domingo, 21 de novembro de 2010

"Cesse tudo o que a Musa antígua canta/ Que um valor mais alto se alevanta"

A fada hoje vai remeter-se ao silêncio e debruçar-se num dedicado exercício de reflexão. Em poucas palavras:


Não o chamam Mata porque sim.

« Segunda-feira, 9 de Novembro de 2009
"Cher" Bastonário "J’Acuse"

Exmº Sr Bastonário da OMD, Dr Orlando Monteiro da Silva, caro Colega e Amigo

Escrevo esta carta aberta a todos, mas a si dirigida concretamente, em resposta ao documento “Renovar a nossa Ordem - falemos sério”, que permita-me que lhe transmita em antecipação, me chocou particularmente. Faço-o pela impossibilidade de responder à Lista A signatária do documento, por esta não ser individualmente identificável, mas sim um colectivo que V. Exa. subscreve pela sua posição de Liderança e que consubstancia por inerência.

Começaria talvez por lhe dizer que são os processos eleitorais meros instrumentos de funcionamento das instituições, importantes mas efémeros e transitórios. “O debate de ideias, o contraponto”, a oposição de candidatos com ideias diversas é que são efectivamente a essência da instituição. As suas existências democratizam-na, as suas recusas demonstram sintomaticamente o seu afunilamento pernicioso e redutor a uma lógica de impossibilidade de alternativa que não seja a da ruptura, da hipoteca e finalmente do caos.

Esse foi aliás o discurso dos seus subscritores desde da primeira hora, a necessidade imperiosa da sua recandidatura como possibilidade única de evitar a hipoteca das conquistas da classe, a ruptura com políticas em curso com consequências imprevisíveis para a mesma, o objectivo de terminar uma obra que, em consciência, todos sabemos interminável, como se os seus mandatos fossem o alfa e ómega da própria instituição, que todos em essência integramos e constituímos e na qual enquanto elementos temos direitos e deveres.

A negação ao debate e confronto de ideias foi desta forma vespertina no modus operandi da Lista A, mantendo-se reiteradamente, nomeadamente na censura do seu blog, estrategicamente “baptizada” de moderação, que rapidamente se transformou num mero mural com características carpideiras, e atingindo o seu clímax da forma totalmente despropositada que se verificou no último congresso da nossa OMD.

Mas atenta a Lista A no documento produzido, que o parlamentarismo inerente ao acto eleitoral deverá ser caracterizado pela “elevação e a verdade que a profissão, os colegas, a ordem e mesmo o país merecem”.

No entanto, frases expressas no site de apoio da Lista A à sua candidatura a um quarto mandato, proferidas por elementos que a compõem, do tipo “Vamos apoiar o Orlando, porque não queremos na nossa Ordem os Marinhos Pintos da Medicina Dentária. É preciso manter a elevação e a seriedade com que sempre fomos habituados. Chega de sound-bites populistas”, entre outras (algumas até demonstrando uma iliteracia profunda e preocupante em colegas que se pressupõe serem de nível superior) são altamente ofensivas, não só para os elementos da Lista B mas sobretudo e até para colegas seus bastonários de outras organizações. Aliás interrogo me que pensaria o Sr. Bastonário Marinho Pinto por si convidado e presente na última sessão de abertura do congresso da OMD de tão douto e elevado comentário proveniente de um destacado membro da sua lista.

A única elevação produzida foi a subida constante de tom até atingir rapidamente o insulto e acusação pessoal que os últimos comunicados da Lista A têm denotado. Nomeadamente e para que não existam dúvidas, o texto do colega Paulo Melo em pretensa resposta ao cheque dentista que mais não foi do que um violentíssimo ataque pessoal sem substância, e com omissões importantes relativamente à questão em discussão, já que ao citar os princípios de que V. Exa. nunca abdicaria na negociação, enunciou apenas 4, “esquecendo-se” do 5º, por sinal o mais importante e que referia que a OMD nunca aceitaria valores de remuneração injustos pelo trabalho efectuado.

Nós não vamos por aí, nunca fomos, temos sido acérrimos, até duros é um facto, mas na crítica a políticas, a escolhas, a decisões e a intenções mas nunca a pessoas.

Quanto à verdade, muito mais haveria a dizer…

A começar na questão do cheque dentista que não se encontra esgotada. Antes pelo contrário, está na ordem do dia como nunca antes, já que a percepção generalizada é que justamente o modelo adoptado apresenta deficiências profundas. A tentativa de colar a Lista B a um desejo de ruptura, e de terminação do programa é falsa e falaciosa. O que defendemos como muito bem sabe é que justamente o resultado final da negociação hipotecou moralmente a Ordem no que respeita á sua posição oficial face aos actos clínicos indignamente remunerados ou mesmo gratuitos praticados por muitas convenções no espaço da Medicina Dentária nacional.

A ideia da DGS é potencialmente boa, dissemo-lo muitas vezes, o produto final é que é altamente deficitário em vários planos, expressos aliás de forma lamentável, paternalista e de educação duvidosa pelo Chief Dental Officer Português na sala do cheque dentista no último congresso e percepcionada por todos os colegas presentes que se sentiram aliás manifestamente insultados.

Mas não será certamente este o lugar para repisar este facto.

Voltemos ao texto enviado, cuja análise já é de si difícil, distorcido que está por uma torrente de insultos desconexos a que apenas a nota comum do ódio destilado consegue de forma frágil sustentar.

Os cargos enunciados e desempenhados pelos colegas Fernando Guerra e João Carlos Ramos, denotam apenas experiência associativa, e concretamente na OMD, que a todos nos orgulha, não nos pode envergonhar. Nunca renegámos o nosso passado, e sempre afirmámos que a OMD não começa hoje, nem amanhã, é uma obra que importa preservar. Não queira V. Exa. pretender que é apenas sua. Pelo seu texto se percebe que muitos outros, a quem lhe ficaria bem (enquanto Bastonário de todos os colegas, e não só dos que o apoiam presentemente) demonstrar alguma gratidão.

Eu próprio dei muitos anos do meu tempo pessoal, profissional e familiar ao serviço da OMD, sem esperar nada muito menos benefícios pessoais. Nunca me auto propus, fui sempre convidado, inclusive por V. Exa., e não espero da OMD nenhuma promoção pessoal, fica-vos muito mal dizerem me neste texto que sou “daqueles que muda de camisola, por ambições pessoais ou outras…” mas felizmente os colegas conhecem-me, há muitos anos! O mesmo se aplica aos colegas Gil Alcoforado, Maria João Rodrigues, Rui Pereira da Costa, João Miguel Santos, Pedro Nicolau entre outros que pelo seu percurso merecem muito mais do que serem tratados pelo vosso texto como uma caterva de malfeitores oportunistas. Sinceramente Sr. Bastonário que falta de postura! (adoro)

Aliás não falemos de coerência do passado em que pessoas que disseram de si o indizível aparecem agora na sua Lista como se nada tivesse ocorrido.

A renovação que nós defendemos reporta-se ao futuro, não ao passado. O seu mandato não é contínuo de 9 anos, foram mandatos muito diferentes. Não escamoteemos os factos, é do quarto mandato que se trata, é aqui que a renovação incide, é aqui que a mudança é necessária.

A nossa permanência nos cargos que ocupamos, em condições difíceis, sobretudo para o colega João Carlos Ramos, são opções pessoais, que apenas denotam um elevado sentido de responsabilidade para com os colegas dentro e fora da OMD. E V. Exa. mais do que ninguém sabe que a sua ambição pessoal não passa certamente pela auto-promoção pessoal a secretário geral, ou já se esqueceu do esforço que teve de empreender para convencê-lo a aceitar o cargo que lhe propôs aquando da sua terceira candidatura.

Dizer que o ensino da Medicina Dentária Coimbrã não é mais do que um “mero” departamento da Faculdade de Medicina é de uma falta de nível inqualificável para com uma Universidade que é das mais antigas da Europa e a quem esta questão de orgânica interna apenas diz respeito. Explique-me por favor o que é que este assunto tem a ver com as eleições da OMD. Será que corresponde à visão que os seus, poucos, apoiantes membros da Universidade de Coimbra têm da sua própria instituição?

As considerações efectuadas sobre a forma como as listas de contactos foram obtidas, é no mínimo anedótica. Os colegas queixam-se de assédio? Foi a lista B que varreu literalmente Faculdades, os ainda alunos e os consultórios de forma acérrima em busca de apoios? Eu próprio nunca me inscrevi na Lista A nem dei os meus contactos oficialmente a nenhum dos seus membros. Posso perguntar da mesma forma como é que me chegam todos estes mails, SMS e newsletters? Os nossos contactos são-nos dados por colegas e apoiantes que já agora aproveito, em jeito de lógica economicista, também já são mais de mil.

A questão dos convites a terceiros que optaram por permanecer na lista A, é espúria, pouco significativa, a roçar a vitimização digna de um romance de cordel. Não fui eu próprio, e outros elementos da Lista B abordados de igual forma? Num contexto temporal que precede a oficialização da sua candidatura, previa à vaga de fundo que supostamente o leva à sua decisão? Terá V. Exa. a frontalidade de dizer de facto a toda a classe a verdadeira data da sua decisão?

Não vamos por aí, não existe defeito mais farisaico do que a falsa beatitude!

Termino, deixando-lhe uma citação da carta J’acuse do Émile Zola, na língua original que sei que V. Exa. domina:

“Me permettez-vous, dans ma gratitude pour le bienveillant accueil que vous m'avez fait un jour, d'avoir le souci de votre juste gloire et de vous dire que votre étoile, si heureuse jusqu'ici, est menacée de la plus honteuse, de la plus ineffaçable des taches ?”

"Permita-me, na minha gratidão pelo bem aventurado acolhimento, que um dia me proporcionou, e na preocupação da sua glória justa, dizer-lhe que a sua estrela, até agora tão afortunada, se encontra ameaçada pela mais vergonhosa e inapagável das manchas."


Viva a Medicina Dentária


António Duarte Mata »
Source:  http://www.facebook.com/topic.php?uid=281991230018&topic=11405 
 
Que eloquência! Que descasca!
 
You know you love me,
Pózinhos de Flúor, 
Tooth Fairy (que quando crescer quer escrever cumó Tóni).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

I've got nothing to say

E não, este post não vai ser sobre uma música dos The Strokes.

Anyway, hunhein, a fada anda exausta. Tenho vos expiado a estudar e boy, you're killing me. Não precisam de queimar tanto as pestanas para uma pequena brain fuck de 50 minutos (ok, se calhar não é assim tão pequena). Quinta-feira, às 11h, lá estarei a espalhar pózinhos na bela da FMDUL. So relax my little nerds.

Note to self: Quinta-feira tenho mesmo de acordar cedo!

You know you love me,

Pózinhos de Fluor,

Tooth Fairy.

PS: Aquela gente no Ídolos não podia ter cantado algo como isto:


... ou isto:

(sim, isto é um pote de depressão, mas estava totalmente de acordo com o presente mood anatómico)

Well, just saying.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Take Two

It's Britney bitch!

Novo ano, hein?
Novo ano, novas disciplinas, novos professores, mesma fada.

Estive ausente por uns tempos sim, mas tal como no msn lá por estares ausente não quer dizer que não oiças os sonzinhos de mensagens novas e o botão laranja não pisque. Resumindo e concluindo, meus caros, como já é hábito a fadinha está por dentro dos meandros fmdúlicos. 

Para ser honesta, há muito tempo que não me sentia tão inspirada e tendo em conta que muitos de vocês nem chegarão a ler este post posso me recostar no cadeirão e dar largas à imaginação.

Em Agosto, já me encontrava em pulgas para vos ver a todos, mas caíram-me os pózinhos ao chão quando só vi 1/3 das caras do costume em Setembro. Fugiram meus MFrs?! 'Táaa-se. Como a fada balança mas não cai, apanhou os pós, encheu o peito de ar e preparou-se para um novo ano. E como isto começou bem. A começar pelo facto de estarmos permanentemente recambiados nas salas mais abomináveis da faculdade, passando para as estupendas fronhas dos caloiros (e já vimos mais do que as caras de alguns caloiros, mensagem para os newbies: bebam mas tapem-me a genitália pelo amor da Santa), o afamado baby do Dr. M (que veio mudar toda a fisiologia do indivíduo), e terminando nos professores novos (alguns saídos de um livro de ficção científica, outros tão absurdos que só mesmo ou Kafka ou Deus os pode ter inventado). Priceless.

Ah, e não esquecendo a maravilha que é a semana neste primeiro semestre.

Segunda-feira: Que tal essas aulas fantásticas de Gnatofisiologia em que é de facto possível ouvir os tecidos nervosos a necrosar? Eu sei que muitos de vocês, durante a prática, são acometidos por vontades súbitas de partir modelos e arrancar os cabelinhos todos, um por um, quando um dentinho perfeito transforma-se num monstro depois de uma tentativa de aperfeiçoá-lo, instigada maliciosamente por um dos assistentes. Os professores estão ali em modo dominatrix (só falta termos de, para além da bata, pôr uma bola vermelha na boca), e se fecharem os olhos conseguem ouvir as chibatadas a ressoar no ar. E claro, não posso deixar de referir o meu fascínio pela forma tão Mariah Carey que o senhor de Sociologia tem de falar, leva as notas lá abaixo e sobe 3 oitavas enquanto o diabo esfrega um olho. As aulas de sociologia são quase uma junção do Plano Inclinado, do Ellen Degeneres Show e as Tardes da Júlia, e quem veste o senhor é o Manuel Luís Goucha. Bom demais.

Terça-feira: Coçar o rabo.

Quarta-feira: Morte Cerebral. No final do dia é possível ver a baba escorrer das bocas, os olhos completely out of focus, cabelos desgrenhados. Resumindo: lobotomia em duas aulas. Apesar da randomness total das aulas de Imunologia dadas por um determinado senhor que começa a falar do complexo major de histocompatibilidade e acaba a falar da apanha de gambuzinos na serra de Sintra, e do humor uppy particularmente wednesday-ano que acomete o senhor de Fisiologia, nada mas nada é capaz de mudar o facto de que te retiram um lobo do cérebro em dois takes de 4 horas, sem anestesia. 

Quinta-feira: Tareia emocional, psicológica, e até física (o Gray's pesa), intercalada por momentos de profundo arrependimento por não ter estudado nada e não saber shit about shit e momentos de pensamentos suicidas/homicidas por ter estudado imenso e não saber shit about shit. 

Sexta-feira: Não quero falar sobre senhores de lábios superiores e pescoços inexistentes. Não quero falar dos esquemas mafiosos para se definir quem tem prática primeiro. Não quero falar das cadeiras dos laboratórios da prática não darem jeito para dormir e do cheiro adocicado a queimado do projector. Não quero falar de coisas tristes.  A fada só quer ser nostálgica e lembrar-se das sextas-feiras do 1º semestre, com Morfologia de manhã (que dava para faltar perfeitamente ou arrochar durante a aula à grande) e Bioquímica I à tarde, só de vez em quando...semana sim...semana não...aaaah.

Para os meus lovie dovies absorverem bem a trip analgésica que é o maravilhoso e admirável (controlem o gag reflex ao ouvir estas duas palavras) segundo ano de Medicina Dentária :

Imuno in a nutshell:

 
Gnato in a nutshell (bolinha escarlate no canto, if you're too sensitive don't watch it, if you are and you watch it don't hate me because i've warned you):

You know you love me,
Pózinhos de Flúor,
Tooth Fairy